sábado, 1 de dezembro de 2012

Proyecto Cultural - " Los Países Hispanohablantes"

Proyecto Cultural sobre los Países Hispanohablantes, trabajado con los alumnos de la Enseñanza Media de la Escuela Estadual de Enseñanza Fundamental y Media Edmundo Pinto de Almeida Neto, localizada no município de Porto Acre.

Presentación

Hablar español en Brasil se ha convertido en una necesidad. El español es la segunda lengua más hablada. Más de 300 millones de personas usan este idioma. Es un idioma muy bello.
El objetivo de este proyecto es para aprender español de una forma lúdica y agradable, conocer los aspectos que conforman la cultura de los países hispanohablantes, el trabajo con situaciones cotidianas destinadas a la práctica españoles eficaces.
 
 
Alumnos de la enseñanza media - 1º año A de la escuela EPAN
 

Alumnos de la enseñanza media - 2º año C - EPAN
 
Alumnos del 1º año A de la escuela EPAN
 
Alumnas del 2º año C - EPAN representando el país Nicarágua
 
 
Alumnas del 2º A y B - EPAN
 
Desfile com las banderas de los países hispanohablantes
Alumnos del 3º año B de la escuela EPAN - representando el Peru
Alumnos que bailaran la canción Llorar lloviendo - Bachata
EPAN/11 / 2012
 
Alumnos EPAN/2012
representando el país México



 

domingo, 2 de outubro de 2011

Maná no Rock In Rio

Com grandes sucessos, Maná faz ótimo show e encanta o Rock in Rio

A banda mexicana Maná, na estrada desde 1980, fez um show impecável na noite deste sábado na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio. Com sucessos que ficaram bastante conhecidos no Brasil, o grupo conseguiu chamar a atenção depois de dois grandes shows de Frejat e Skank.
A primeira música tocada no festival foi "Lluvia al corazón". Irreverente, o vocalista Fher Olvera deixou bem claro de onde a banda vinha: "Somos o Maná, da terra da tequila e dos mariachis". Depois foi a vez de "Oye mi amor" embalar o público. Uma das músicas que fez a plateia cantar foi "Eres mi religión".
As baladas seguiram encantando os 100 mil presentes. Um dos pontos altos da apresentação foi "Labios Compartidos". "Latinoamérica" também chamou a atenção, mas foi só uma deixa para o que estava por vir.
Um dos maiores sucessos do Maná no Brasil, "Corazón Espinado", levantou o coro na Cidade do Rock. Fher Olvera, sempre tentando contagiar o público, conseguiu emocionar e fazer o Rock in Rio cantar junto a canção. Andreas Kisser foi o convidado especial para ajudar no hit.
"Rayando el sol" veio logo na sequência. De tanta interação com o público, até palavrão em português saiu durante o show. "Vivir sin aire" foi a hora em que as mãos de todos foram para o ar, num grande momento. A música foi trilha sonora da novela "Mulheres Apaixonadas", da TV Globo.
A todo instante o vocalista se dirigia ao público com "cariocas", o que causava um frenesi no público. "En el muelle de San Blas" foi mais uma música muito bem executada. A última música mostrou que a banda estava mesmo cheia de energia. "Clavado en un bar" fez o vocalista colocar a camisa da Seleção Brasileira e pedir para todos gritarem. Um momento marcante, para fechar mais um show inesquecível do festival.
Confira:http://www.sidneyrezende.com/noticia/147663+com+grandes+sucessos+mana+faz+otimo+show+e+encanta+o+rock+in+rio

sábado, 13 de agosto de 2011

GRADUADA EM LICENCIATURA EM HISTÓRIA - UFAC

O ginásio de esportes do Serviço Social do Comércio (Sesc) do Bosque, em Rio Branco, recebeu na noite deste sábado, 16, centenas de pessoas que foram prestigiar a cerimônia de colação de grau dos 421 formandos do Programa de Formação Especial de Professores para Educação Básica da Zona Rural (Profir), uma parceria da Universidade Federal do Acre (Ufac) com o governo do Estado.
Além dos concludentes de Rio Branco, que eram maioria, professores dos municípios vizinhos de Porto Acre e Bujari (60 e 28 quilômetros da capital, respectivamente) também receberam seu diploma de graduação nas áreas de Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras e Matemática.
Participaram da solenidade a reitora da Ufac Olinda Batista Assmar, o deputado federal Sibá Machado (PT-AC), o secretário de Estado de Educação e Esporte Daniel Zen, o prefeito de Porto Acre, José Maria Rodrigues, a professora Vanessa Lins (representando o prefeito de Bujari), a professora e ex-secretária de Educação Maria Corrêa, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Manoel Lima, entre outros.
O projeto conjunto da Ufac com o governo estadual visa qualificar seu quadro de profissionais para que nos próximos anos todos os professores, das zonas urbana e rural, tenham formação superior, abolindo, definitivamente, a figura do “professor leigo”. A resposta positiva a iniciativas desse porte é que o Acre deixou os últimos lugares no que se refere ao ensino público e atualmente figura entre os dez Estados brasileiros com melhor aproveitamento no ensino fundamental e médio.
Para se ter uma dimensão do alcance e da eficácia do Profir, há cerca de dez anos, apenas 27% dos professores tinham graduação (formação em nível superior). Esse número hoje alcança a taxa dos 95%, de acordo com o secretário Daniel Zen. “Somos o único Estado brasileiro a ter quase todos os professores da rede pública graduados. Trilhamos esse caminho para fazer educação de qualidade. Este é um Estado que dá prioridade à educação”, disse o secretário.
Em todo o Acre, mais de 2.500 professores das 480 unidades de ensino da zona rural, nos cursos de Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia, Biologia e Educação Física, foram contemplados pelo Profir, com investimentos que alcançam a casa dos R$ 18 milhões.
Eu juro ...

Muito feliz por minha 1ª Graduação

Graduada em História

"Quando amamos e acreditamos do fundo de nossa alma, em algo, nos sentimos mais fortes que o mundo, e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer a nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos a decisão certa, na hora exata e, quando atingimos nossos objetivos ficamos surpresos com nossa própria capacidade."

O sucesso é daqueles que batalham.



domingo, 7 de agosto de 2011

Bolha do Turismo - Expoacre 2011

A Secretaria de Turismo e Lazer (Setul) apresenta o “Caminhos do Acre Turismo, Cultura e Sustentabilidade”, na Expoacre 2011.

Em uma bolha instalada no stand da Setul, os visitantes conhecem os principais caminhos do turismo do Estado.

A ideia é levar o visitante aos principais pontos turísticos do Estado. Para contextualizar e fazer esta viagem, muitas cores, luzes, natureza e som.

A primeira parada é em Rio Branco, apresentada pelos guias turísticos como a capital mais ocidental do Brasil.

Daí o destaque para o contraste entre o urbanismo e a natureza.
Em seguida, os guias apresentam "Caminhos da Revolução". Mais uma paradinha para conhecer a história de conquista dos heróis acreanos e logo à frente
“Caminhos de Chico Mendes”, que por sinal, fez a pequena Carla refletir sobre a importância de conservar a identidade cultural do Estado.
“Xapuri hoje tem problema com esgoto e aqui a gente vê uma coisa de antes, de uma natureza de antes. É bem melhor que o Xapuri verdadeiro".
Quando os visitantes chegam ao "Caminhos do Pacífico", onde é apresentada a possibilidade de fazer um passeio por três países no mesmo dia, a curiosidade e o interesse por uma viagem real aumentam.

Por fim, os guias turísticos nos levam a última atração da bolha turística: “Caminhos das Aldeias e da Biodiversidade”.

Última parada para uma foto com os índios ashaninkas, para admirar a bela cachoeira do ar condicionado e a soberania das árvores.

“Trouxemos uma árvore do Juruá, uma síntese do que temos lá, para que as pessoas se sintam como se estivessem naquele ambiente”, conta o coordenador de eventos da Setul.
Índios Ashaninkas


Luciane

Eu minhas filhotas

Cachoeira do ar condicionado

sábado, 6 de agosto de 2011

A Casa de Asterion

Feito por mim no 2º período de Letras/Espanhol
 
 
Introdução
Neste estudo faremos uma breve análise sobre o conto “A casa de Asterion” do escritor argentino Jorge Luis Borges. Por se tratar de um conto que nos remete a mitologia grega, cabe antes, fazemos uma viagem nas idéias, para levantarmos as origens deste conto. Estudaremos também os demais elementos que constituem uma narrativa: narrador, personagens, espaço. Assim, demonstraremos todos os recursos utilizados pelo autor para resgatar este mito.

Sobre o autor
Jorge Luis Borges, maior escritor da Literatura Argentina, nasceu em Buenos Aires no dia 24 de agosto de 1899. Por influência da avó inglesa, foi alfabetizado em inglês e em espanhol. Em 1914 viajou com sua família para a Europa e se instalou em Genebra, onde cursou o ensino médio. Em 1919 mudou-se para a Espanha e aí entrou em contato com o movimento ultraísta. Em 1921 regressou a Buenos Aires e fundou com outros importantes escritores a revista Proa. Em 1923 publicou seu primeiro livro de poemas, Fervor de Buenos Aires. Desde essa época, adoece dos olhos, sofre sucessivas operações de cataratas e perde quase por completo a vista em 1955.
Desde seu primeiro livro até a publicação de suas Obras Completas (1974) transcorreram cinqüenta anos de criação literária durante o qual Borges superou sua enfermidade escrevendo ou ditando livros de poemas, contos e ensaios, admirados hoje no mundo inteiro. Recebeu importantes distinções de diversas universidades e governos estrangeiros e numerosos prêmios, entre eles o Cervantes em 1980. Sua obra foi traduzida a mais de vinte e cinco idiomas e levada ao cinema e à televisão. Prólogos, antologias, traduções, cursos e conferências testemunham o esmero incansável desse grande escritor, que revolucionou a prosa em castelhano, como têm reconhecido sem exceção seus contemporâneos. Borges faleceu em Genebra no dia 14 de junho de 1986.
O MITO
Na mitologia grega, o mito do Minotauro ocorre no rei Minos, pois como este desejava provar aos cretenses que era protegido pelos deuses. Então fez um pedido a Posêidon que lhe mandasse um sinal. O deus dos mares ao atendê-lo, impôs uma condição de que o animal que faria surgir do mar lhe fosse oferecido em sacrifício. Apesar da promessa, então aparece o touro branco, que por ser belo Minos o poupa, com essa ação provoca a ira de Posêidon. Para vingar-se, o deus faz com que Pasifae, esposa de Minos, se apaixone pelo touro. A fim de possuí-lo, a rainha pede o auxílio de Dédalo, um talentoso escultor, que lhe fabrica uma vaca de madeira recoberta com couro onde se esconde. O touro, confundido pelas aparências, se une a ela e, dessa união, nasce o Minotauro, também chamado de Asterion ou Astérios, que tem a parte superior do corpo semelhante a um touro e a parte inferior como a de homem. Envergonhado, Minos ordena que Dédalo construa um palácio-prisão para encerrar o monstro: o labirinto de Creta. A partir desse acontecimento, instala-se uma situação conflitiva: anualmente, os atenienses, que estavam sob o jugo de Minos, o cruel rei de Tebas, são condenados a dedicar sete rapazes e sete moças como refeição ao monstro, um tributo que onera e atemoriza a população.
O conto “A casa de Asterion” é constituído com uma qualidade de técnicas narrativas que em certos momentos na leitura nos deparemos com descrições de cenas que nos remete a ações ora de suspense ora de mistério. O conto é um clássico exemplo da revigoração do clássico mito Minotauro. A narrativa não se constitui em uma simples recordação do mito, mas uma nova busca do conhecimento característico da ficção atual.
Através desta releitura, Asterion (Minotauro), percebe-se que se trata de um ser atormentado, pois, nos chama atenção pelos desconsertos que vive. Igualmente a outras personagens clássicas da literatura, Asterion vive em um mundo de solidão, supostamente por orgulho, melancolia ou loucura, segundo a opinião alheia, da qual a personagem discorda.
“Sei que me acusam de soberba, e talvez de misantropia, e talvez de loucura. Tais acusações (que castigarei ao seu devido tempo) são irrisórias. É verdade que não saio de minha casa, mas também é verdade que suas portas (cujo número é infinito*) estão abertas dia e noite aos homens e também aos animais. Que entre quem quiser.”
Neste conto encontramos a presença de um narrador-protagonista.
“A qualquer hora posso brincar que estou dormindo, com os olhos fechados e a respiração forte.”
Por isso, não há a revelação do estado mental das demais personagens, porque a história é contada a partir de um centro fixo, limitado quase que exclusivamente às percepções, aos pensamentos e sentimentos desse narrador-personagem – Asterion. Com isso, as descrições da narrativa chegam ao leitor de forma verossímil, porém constituído de um ponto de vista marcado pela subjetividade, estando o narrador a falar de si ou do mundo.
O conto foi escrito em seis parágrafos. Em cinco deles, o personagem se refere à visão que os outros têm sobre ele, o espaço que habita e a relação com seu entorno e consigo próprio.
“Até meus detratores admitem que não há um só móvel na casa. Outra afirmação ridícula é que eu, Astérion, sou um prisioneiro. Repetirei que não há uma porta fechada, acrescentarei que não existe uma fechadura? Mesmo porque, num entardecer, pisei a rua; se voltei antes da noite, foi pelo temor que me infundiram os rostos da plebe, rostos descoloridos e iguais, como a mão aberta.”
Para a Ana Mariza Ribeiro Filipouski, no texto “Permanência do mito e atualização de seu significado: o Minotauro desde a origem até a modernidade.” “O título se refere aos elementos chaves da trama: casa/labirinto e Asterion/monstro que ali vive. Não há referência direta ao mito clássico nem escolha da forma mais conhecida de nomear sua personagem principal. Para percebê-lo como releitura, é preciso que o leitor vá acumulando experiências: primeiro o título, depois a citação (que, para um leitor menos experiente, remete ao “Era uma vez...”, mas, ao mais habilitado, fornece pistas aproximativas do mito clássico, uma vez que suas palavras aludem à nobreza da personagem – é filho de rainha - e atribuem a anotação a uma referência histórica de suposta credibilidade – Apolodoro: Biblioteca, III, I” – reporta-se a um erudito grego que teria vivido entre 100 d. C e –200 a. C, cujas obras foram perdidas).”

Outro ponto que merece ser destacado no conto é o quarto parágrafo, pois Ana Mariza Ribeiro Filipouski, menciona que: “O narrador se põe em contato com um suposto revisor que, ao substituir uma expressão do texto – o numeral 14 pelo adjetivo infinito – colabora para a criação do clima do conto: 14 é um número de simbolismo mágico e se reporta à tradição cabalística, representando o número da fusão, da associação e da unidade universal; já infinitos aponta para um racionalismo filosófico – a crença na infinitude do espaço e do tempo – que se tornará uma concepção chave para a interpretação da leitura”.
“Todas as partes da casa existem muitas vezes, qualquer lugar é outro lugar. Não há uma cisterna, um pátio, um bebedouro, um pesebre; são quatorze (são infinitos) os pesebres, bebedouros, pátios cisternas”.
No desenrolar de sua análise assim descreve.
“No segundo parágrafo, apresenta-se como único e reforça seu poder por oposição à socialização. Já no parágrafo 3, Asterion brinca de ocultar-se e aparecer, mas o brinquedo de que gosta mais é o “do outro Asterion”. Por meio lúdico, exercita a ação comunicativa (e o que é “dito” aparece grafado em itálico, destacando a aparente contradição com o que ele afirmara de si no parágrafo anterior) com sua própria imagem, apresenta a casa a seu duplo, reconhecendo-a também como duplo (“Todas as partes da casa existem muitas vezes. Qualquer lugar é outro lugar.”.....”A casa é do tamanho do mundo; ou melhor, é o mundo.”).

Somente no quinto parágrafo, é que o personagem revela sua possível identidade, um ser misto de touro e homem. É nesse instante que fica clara a referência mitológica. Diferentemente do que pregara a tradição, no entanto, os homens que anualmente penetram na casa não são apresentados, no ponto de vista da personagem, como vítimas. Eles são libertados de todo o mal, sem que Asterion sequer precise agir. Ao caírem, vão atribuindo uma visualidade diferente ao espaço, e seus cadáveres servem de orientação entre as galerias. Asterion vai ao encontro das suas vozes alegremente, porque sabe (foi profetizado por um deles, uma vez) que um dia chegará seu redentor. A alegria, portanto, tem a ver com a esperança de um espaço que possa ser composto de menos galerias e portas. Desenha-se, pela primeira vez no conto, uma perspectiva de futuro que insinua a descoberta da identidade da personagem: “Será um touro ou um homem? Será talvez um touro com cara de homem? Ou será como eu?”
No conto o narrador é homodiegético, que, segundo Carlos Reis, “é a entidade que veicula informações advindas da sua experiência diegética; quer isto dizer que, tendo vivido a história como personagem, o narrador retirou daí as informações de que carece para construir o seu relato.
“Claro que não me faltam distrações. Igual ao carneiro que vai investir, corro pelas galerias de pedra até rolar no chão, estonteado.”
Conclusão

Por fim, entendemos que em “A casa de Asterion”, o escritor Jorge Luis Borges constrói um magnífico texto, ou seja, um jogo de esconde-esconde através da sua forma genial de brincar com as palavras, com isso requer, que o leitor tenha um prévio conhecimento do mito, ou que obtenha antes de lê-lo. Em forma de uma paródia do mito do Minotauro, o conto é narrado em primeira pessoa pelo monstro (personagem) singular que, porém, nos mostra a face monstruosa, o modo cruel em que Asterion foi obrigado a viver, e que ao mesmo tempo se diverte com a morte dos jovens que adentro o labirinto, pois para ele todas as partes da casas “labirinto” existem muitas vezes, pois qualquer lugar é um outro lugar, por isso cabe ao indivíduo um árduo processo de adaptação na espera de algo melhor, como o Asterion que fica aguardando a vindo do redentor. Outro aspecto que ao finalizar, podemos citar, é o fato de que no conto o povo vive aterrorizado que por sua vez provoca no personagem uma repugnância. O conto de forma breve apresenta, aqui e ali, dicas que permitem identificar o relato original, que só é revelado completamente nas últimas quatro linhas, onde aparece a voz de um narrador em terceira pessoa na fala de Teseo para Ariadna, ao relatar em poucas palavras os últimos momentos de vida do monstro.
Referências Bibliográficas
BORGES, Jorge Luis. A casa de Asterion..
FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro. Permanência do mito e atualização de seu significado: o Minotauro desde a origem até a modernidade. Ciênc. let., Porto Alegre, 2007.

Mi clase de Español - 2010

Trabajo con mis alumnos ...

Presentando Argentina

Presentando España

Presentando México
Gran mayoría de mis alumnos del 1º año enseñanza mediana

La distribución geográfica del idioma español comprende el análisis de la distribución de los cerca de 500 millones de hispanohablantes que hay en el mundo. Es la lengua oficial de una gran cantidad de países, principalmente en América y la Península Ibérica, conocidos extraoficialmente como la Hispanofonía.
En América Latina 20 países hispanos que son: Argentina, Bolivia, Colombia, Costa Rica, Cuba, Chile, Ecuador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguay, Peru, Puerto Rico, República Dominicana, El Salvador, Uruguay y Venezuela. Y en Europa, España. Y Guinea Ecuatorial, en África. También hay una creciente comunidad de habla español en los Estados Unidos de América. En España, además del español (o castellano), que se habla en la comunidad autónoma de Castilla y León, Madrid, Castilla-La Mancha, Extremadura, Valencia, Andalucía, Asturias, Aragón, Navarra, Murcia, Mallorca, Menorca, Cantabria, La Rioja y Baleares, también hay gallegos, que se habla en Galicia, el catalán, que se habla en Cataluña y Vasco, que se habla en el País Vasco. Por lo tanto, es un país con cuatro idiomas. Por lo tanto, no es 100% seguro de llamar a alguno de ellos (castellano, que es el más conocido) de español porque gallego, catalán y español son también vasco.
Luego trabajé con mis alumnos de la Escuela Estadual de Enseñanza Fundamental y Mediana Edmundo Pinto de Almeida Neto (EPAN), con los países de habla española donde hicimos una exposición, una feria cultural, donde muchas personas asistieron, participaron, tomaron fotos y todos los empleados de la escuela ayudaron con el apoyo de materiales didáctico, el espacio y la participación.
La escuela se queda en el municipio de Porto Acre - Vila de Incra.
Presentando Bolivia

12 de Octubre: Día de la Hispanidad

Cada año, cuando se avecina la presencia del “Día de la Hispa­ni­dad” o “Día de la Raza” o del “Descubrimiento de América”, se abren escandalosos contextos que angustian a ciertos sectores de los pue­blos hispanoamericanos. Se escuchan frases altisonantes como va­cías, con las que se pretenden drogar y anestesiar nuestra verdadera historia.
Al rememorar un nuevo aniversario de la Conquista y la Evange­li­zación de América -epopeya considerada como la más importante de la historia humana-, como pueblo reconocido juzgamos la necesidad de dar gracias al Señor por esa hazaña que dio vida a un nuevo mundo con mu­chas luces y muchas sombras, aciertos y errores, ventajas y deficiencias. Estimo ser deshonesto omitir que en esta heroicidad no hubo iniquidades, atrocidades, malos tratos por parte de algunos con­quistadores y, al mismo tiempo, no puntualizar que se efectuaron actos de humanidad, grandeza, hidalguía y abnegaciones los que nunca fue­ron adecuada­mente señalados.
Para Juzgar El Antes Y Después De La Lle­gada De Los Españoles Al Continente Consi­dero, Que Para Mayor Comprensión De Los Sucesos, Debemos Ubicarnos En El Tiempo Y En La Cultura De La Epoca. ¿La Conducta De Los Personajes Y De Los Epi­sodios Del Siglo Xv Difieren Al Quehacer Del Hombre Actual? ¿En El Siglo Xxi No Existe Acaso La Explota­cion Del Hombre Por El Hombre, Las Guerras, Falta De Tra­bajo, Las Desigualdades Y La Muerte De Un Sinnúmero De Hombres, Muje­res Y Niños De Hambre O Por La Falta De Se­guridad So­cial?
El poeta y ensayista cubano Eliseo Diego al sostener que los fran­ceses e ingleses le han indagado a España una leyenda negra en un re­portaje que se reprodujo en la revista “Revolución y Cultura” dice que los españoles realmente hicieron atrocidades con los indios, pero las hicieron en una época en que lo atroz era la manera natural de ac­tuar. Nadie recuerda que en Inglaterra si se robaba una hogaza de pan se le cortaba las manos al ladrón. Y nadie recuerda que Benito Juárez era un indio que presidió México. ¿En que colonia inglesa o francesa hubo un indio presidente? los españoles dejaron tras de sí naciones, los ingleses, factorías.
Hay voces que repudian y acusan a los españoles de ser cau­santes de la matanza indiscriminada que despobló a los indios de América. Tal aseveración falaz se encuentra orquestada por quienes se identifican en contra España y con principios filosóficos anticristianos. Desde la lle­gada de Cristóbal Colón a América las autoridades espa­ñolas y eclesiás­ticas dictaron normas protegiendo al indio. Tal el testa­mento de Isabel la Católica, las bulas de Alejandro VI y el monumento jurídico conocido como Leyes de Indias. Con respecto a la disminución de la población aborigen obedeció a:
1) Las constantes guerras entre las tribus beligerantes, tales como los aztecas e incas, que buscaban el sometimiento de las pobla­ciones in­defensas y tranquilas;
2) La lucha entre conquistadores y los indios. Los primeros usa­ban como armas las espadas, puñal, lanzas, mosquetes, escopetas, arca­buces y hasta perros debidamente adiestrados. Por su parte, los nativos, combatían con arcos y flechas, en muchos casos con puntas envenenadas, lanzas, macanas o mazas de palo con incrustaciones de vidrio volcánico, hondas, porras y gases, obtenidos estos últimos por el sahumerio de ají molido, de pimienta y de otras materias;
3) la práctica de la antropofagia y los sacrificios humanos;
4) las pestes como: la viruela, la escarlatina, el tifus, el saram­pión o el paludismo, algunas de estas enfermedades traídas por el eu­ropeo;
5) el mestizaje;
6) y de otras afecciones del intercambio de sangre entre ambas razas.
Lo que se trata de ocultar o considerar muy al pasar es el mag­ná­nimo espíritu de Isabel la Católica -actualmente en proceso de bea­tifica­ción- cuando ordena que “los indios sean libres y no sujetos a servidumbre, y nadie sea osado de cautivar indios aún en guerra aunque sea justa y hayan dado y den causa de ella”.
A este generoso reconocimiento de libertad e igualdad indíge­nas, no se llegó sin lucha contra los intereses mercantiles. La reina Isabel no descuidó en bien de los aborígenes que se lo tratara como hombre y no como cosa tal como ocurrió con otras conquistas y coloni­zaciones y donde la presencia de Dios estaba ausente en sus ejecuto­res. Asimismo, se autorizó el casamiento entre indígenas y españoles. Como testimonio de lo expresado precedentemente es loable leer lo dispuesto por Isabel la Católica dictado tres días antes de morir, en noviembre de 1504, y que dice así:
“Concedidas nos fueron por la Santa Sede Apostólica las islas y la tierra firme del mar Océano, descubiertas y por descubrir, nuestra principal intención fue la de tratar de inducir a sus pueblos que abrazaran nuestra santa fe ca­tó­lica y enviar a aquellas tierras religiosos y otras perso­nas doctas y temerosas de Dios para instruir a los habi­tantes en la fe y dotarlos de buenas costumbres poniendo en ello el celo debido; por ello suplico al Rey mi señor, muy afec­tuosamente, y recomiendo y ordeno a mi hija la princesa y a su marido, el Príncipe, que así lo hagan y cumplan y que sea su fin principal y que en él empleen mucha diligencia y que no consientan que los nativos y habitantes de dichas tierras conquistadas y por conquistar sufran daño alguno en sus personas o bienes, sino que hagan lo necesario para que sean tratados con justicia y humanidad y que si sufrie­ren algún daño, lo repararen”.
En materia laboral creó las “encomiendas”, tratamiento que fue mejorado en beneficio del encomendado con las Leyes de Burgos que estaba dirigida al buen trato que debía ser objeto el aborigen, su for­ma­ción religiosa, su instrucción, su vestimenta, su descanso, su sala­rio, más la prohibición de castigos. También se preocupó en la protec­ción de mu­jeres y niños, la veda del trabajo a menores de catorce años y, como así, de las mujeres embarazadas con más de cuatro meses de gravidez. Lo que reglamentó España en 1512 para nosotros son con­quistas de este si­glo.
La Corona, siempre persuadida por principios de respeto al de­re­cho natural y divino; estableció el trabajo de ocho horas diarias a quienes trabajaban en la construcción de fortalezas y obras militares; de seis horas los operarios en las minas; el descanso dominical, puesto en prác­tica en nuestro país con la ley sancionada en 1905; el pago en moneda corriente, que en la Argentina entró en vigencia durante la pre­sidencia de Marcelo T. de Alvear, y el salario móvil, la última palabra del derecho del trabajo contemporáneo. Las mujeres solteras debían trabajar con sus padres; las casadas no podían ser obligadas a efec­tuar trabajos mineros, no pagar tributos y amamantar niños blancos cuando lo estaba haciendo con los suyos.
De las mitas estaban exceptuados niños, mujeres, enfermos y an­cianos; se prohibía que los padres regalacen a sus hijas o que las tuvieran encerradas en su casa; que las solteras sirviesen a los caci­ques y que an­duvieses solas pastoreando ganado.
Con la llegada de los españoles al Nuevo Continente figura tam­bién la inspiración divina que tuvo Alejandro VI con sus bulas que for­jaron una corriente histórica espiritual, por haber enviado a hombres -algunos santos y otros pecadores- pero en su mayoría portadores de una religión, una ética y una legislación para salvaguardar las almas y la in­teligencia de los nuevos súbditos.
Basta con mencionar la creación también de las universidades de Santo Tomás de Aquino en Santo Domingo, la de México o la de San Marcos de la ciudad de Lima, fundadas por Carlos V, para que los natu­rales pudieran estudiar de acuerdo con los planes y títulos que otorgaban las ya famosas universidades de Salamanca y la de Alcalá de Henares. En la primera casa de estudios establecida en América, a sólo 46 años de la llegada de Colón, se enseñaba en el nuevo conti­nente lengua castellana y la de los aborígenes y se desenvolvían con recursos propios. ¡Qué dis­tinta situación a la fundada en Cambridge, en 1630, sólo para la ense­ñanza del inglés y para que los colonos pudie­ran seguir el rito protes­tante!
Estos beneficios destinados a los indígenas son muchos más. Pero, en esos tiempos, como los actuales hubo transgresores. Allá y aquí hay quienes, mediante la explotación del hombre, buscaron exclu­sivamente riquezas, gloria y poder, inclusive usando medios nada re­comendables. Debemos condenar cuantos excesos que hubo y que hay. Lo que sí cabe agregar es que sin duda alguna América se benefi­ció con la incorpora­ción a la civilización cristiana occidental y ello fue gracias a España.
Profesores y alumnos de la Universidad Federal de Acre – UFAC conmemora el dia de La Hispanidad con el título de “II Semana de La Hispanidad” con algunas danzas, teatros, conferencia, etc.